sábado, 28 de novembro de 2009

O SOL NASCEU PARA TODOS!!!

Uma vez ví num canal de tv uma matéria interessantíssima, que mostrava uma ideia genial que hoje existe na Alemanhã... abaixo colocarei um texto que não é meu para que entendam como funciona isso!

Energia solar na Alemanha


A Alemanha é considerada o país com o mais bem sucedido mecanismo de incentivo às fontes renováveis de energia.

O mecanismo alemão é baseado na obrigatoriedade de compra, pela operadora de rede, de toda a eletricidade gerada pelas fontes renováveis, pagando ao produtor independente de energia (PI) uma tarifa-prêmio por cada kWh gerado. Essa tarifa-prêmio é relativamente superior ao preço do kWh convencional e é distinta para cada tecnologia.


Os recursos para o pagamento das tarifas-prêmio são captados através de um pequeno acréscimo na tarifa convencional de todos os consumidores e são depositados num fundo, utilizado para reembolsar os PIs. Neste caso, o incentivo é pago gradualmente ao longo do tempo de duração do programa (20 anos para a Alemanha), permitindo que os PIs recuperem os seus investimentos num período de 10 a 12 anos (HOLM & ARCH, 2005).

O objetivo do programa é facilitar o desenvolvimento sustentável no suprimento de energia, controlar o aquecimento global, proteger o meio ambiente e atingir um aumento substancial na porcentagem das fontes renováveis no suprimento do consumo (no mínimo o dobro até o ano de 2010).

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=energia-solar-no-brasil-pode-ser-vantajosa-a-partir-de-2013&id=


Como vimos, na Alemanhã, a concessionária de energia é OBRIGADA A COMPRAR TODO O EXCESSO DE ENERGIA PRODUZIDA DE QUALQUER PESSOA!!!


Na China....

A China vai construir, na região do deserto da Mongólia, a maior usina solar do mundo. No último dia 8 o governo chinês assinou um acordo com a fábrica norte-americana de painéis solares First Solar para a construção de uma central fotovoltaica. A previsão é a de que a planta energética comece a funcionar em 2019. Com custo estimado em US$ 6 bilhões, a planta terá capacidade para 2 mil MW (megawatts), o que poderá ser suficiente para fornecer luz a 3 milhões de lares chineses.

Fonte:  www.sustentanet.com.br/.../blog.aspx?cat=Energia

Um atirgo de Heitor Scalambrini Costa e Silvio Diniz, explica de forma mais abrangente tudo isso;

25 de setembro de 2009
Heitor Scalambrini Costa e Silvio Diniz

Grupo SENDES-Soluções em Energia e Design
Professores da Universidade Federal de Pernambuco


A geração da eletricidade solar, a partir das células solares fotovoltaicas, consiste na captação da radiação solar incidente e na sua transformação em energia elétrica. Esses dispositivos, chamados de células solares, são fabricados de silício, segundo elemento químico mais abundantes da face da Terra. Os sistemas fotovoltaicos podem ser divididos em: sistemas autônomos e conectados à rede elétrica. No sistema autônomo o aproveitamento da energia solar precisa ser dimensionado em função da demanda energética. Tendo em vista que, a energia produzida pelo gerador solar comumente não corresponde à demanda do consumidor, torna-se, nesse caso, obrigatório considerar um sistema de armazenamento de energia (baterias). Quando a demanda suplanta a capacidade de geração e/ou armazenamento, se faz necessário o uso de uma fonte energética auxiliar que complementa a produção.

Os sistemas fotovoltaicos conectados a rede elétrica podem ser de grande porte (as centrais fotovoltaicas, acima de 1 MW) ou de pequeno porte (descentralizada e instalado nos telhados ou fachadas de edificações urbanas). Nesse último caso, a totalidade da energia produzida é injetada na rede de distribuição que opera como acumuladora de energia elétrica. A quantidade de eletricidade solar produzida dependerá da quantidade de painéis instalados.

A produção de energia elétrica utilizando a energia solar através dos painéis fotovoltaicos, e a sua conexão com a rede elétrica de distribuição, é uma realidade em diversos paises e vem crescendo e se consolidando como uma forma, pouco agressiva ao meio ambiente, de se produzir eletricidade. Com um aumento anual de 50% na capacidade instalada acumulada de 2006 e 2007 esta tecnologia está em plena expansão. Atualmente, estima-se em torno de 10 GW a potência instalada mundial, traduzindo-se em 1,5 milhões de casas com painéis solares atuando como produtores independentes de energia elétrica.  Somente na Alemanha são quase 450.000 sistemas, com uma potência total de 3.800 MW. Do ponto de vista economico têm se verificado que, a cada vez que duplica a produção acumulada, o custo de produção tem caido em cerca de 20%.

Com uma cobertura fotovoltaica, o telhado de um prédio se transforma numa usina de eletricidade. Em países, como Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Suiça e Japão,os prédios comerciais novos incorporaram materiais fotovoltaicos às suas fachadas para gerarem eletricidade. Pela aparência externa, nada indica que as vidraças e janelas sejam, na realidade, geradores elétricos. Também , dispõem de medidores de via dupla – vendendo eletricidade à concessionária local quando têm excesso, e adquirindo-a quando há insuficiência. No caso da Alemanha, há previsões no sentido de que, no ano 2050, os sistemas fotovoltaicos possam ser responsáveis por cerca de um terço da energia elétrica gerada, com o estímulo aos usuários  de tarifas-prêmio.

Com este sistema o consumidor torna-se também um produtor de energia, dono e responsável pelo processo de geração. Consumidores que já contam com a energia elétrica convencional geram parte da própria energia que consomem. Em lugar de se gerar a eletricidade em grandes centrais e distribuí-la, ela é produzida no próprio local de uso, reduzindo-se os impactos ambientais das grandes instalações de geração e de transmissão.
Os principais benefícios destas instalações podem ser resumidos na: redução do valor da conta de energia elétrica da concessionária; geração de energia p renovável, sem agressão ao meio ambiente e nem geração de CO2;  elevada confiabilidade operacional; nível baixo de manutenção; possibilidade de integração com a arquitetura da edificação; e não utiliza baterias elétricas.

No Brasil existem poucas instalações fotovoltaicas conectadas diretamente na rede em áreas urbanas, contudo  o interesse tem crescido muito. Estima-se que de 1995 a 2008, em torno de 33 sistemas conectados a rede elétrica foram instalados no Brasil, totalizando em torno de 100 kWp de potência instalada. Na cidade do Recife, existem duas instalações, uma residencial, e outra em um centro comunitário onde funciona um Infocentro,  ambas do projeto Recife: Cidade Solar, convenio realizado entre a Universidade Federal de Pernambuco e a Prefeitura do Recife.

Portanto, para o Brasil ampliar a utilização da geração da eletricidade solar em seu território, e assim diversificar e complementar sua matriz elétrica, é necessário que politicas públicas sejam efetivamente implantadas com essa finalidade. E os exemplos para a promoção dessa tecnologia são dados pelas experiências de outros paises que incluem desde: subsidios (premios e linhas especiais de crédito); medidas de apoio como campanhas públicas, e educação ambiental; incentivos fiscais e obrigação legal de instalação ou preparaçãodo local para a instalação dos equipamentos.

Esquema de um sistema fotovoltaico conctado à rede
Um sistema fotovoltaico conectado à rede é composto dos seguintes componentes:


  1. Gerado fotovoltaico (vários módulos fotovoltaicos dispostos em série e em paralelo, com estruturas de suporte e de montagem),
  2. Caixa de junção (equipada com dispositivos de proteção e interruptor de corte principal DC),
  3. Cabos AC-DC,
  4. Inversor,
  5. Mecanismo de proteção e instrumentação.

 Fonte: http://paulorubem.com.br/category/artigos/




Muito bem, já pensou se um dia for possível produzir boa parte da energia consumida no Brasil, atravéz do SOL?
Afinal, oque não falta no nosso país é Sol, e criatividade dos brasileiros. E por que não, acabar com a desigualdade social, e promover a reforma agraria, com "plantação de energia renovável"!!!

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